terça-feira, 16 de junho de 2015

Dona de casa?! Eu?!



A primeira vez que pensei em mim como dona de casa foi quando ainda estava na escola, no 3º ano do ensino médio. Um professor perguntou qual curso eu escolheria na faculdade e eu disse: Administração. Então escutei uma piadinha de algum colega “só se for administração do lar”.  Na hora fiquei com um pouco de raiva, mas na minha cabeça eu pensava: As pessoas mais ricas do mundo são, em última instância, administradores. Qualquer coisa que eu faça vou precisar saber administrar, eu pensava. Então cursei e conclui o curso. Mas costumo dizer que ter o diploma de qualquer curso é o mesmo que ter uma carteira de motorista. Não significa que você sabe dirigir bem só por que tem a CNH, então até hoje, aprendo a administrar na prática, assim como dirigir. Você sente dificuldade quando vai dirigir carros diferentes? Manuais ou automáticos? Novos ou velhos? Grandes ou pequenos? Assim eu me sinto toda vez que tenho que mudar o foco do meu trabalho e aplicar a Administração aprendida na faculdade na minha vida real.


Mas esse texto não é sobre diplomas ou carteiras de motorista, esse texto é sobre uma coisa muito mais prática, real e comum a todas as mulheres, é sobre ser dona de casa. Tenho grandes referencias na minha infância de boas donas de casa: Minha mãe, Vó Dita, Tia Graça e Tia Oza foram pessoas que eu observava quando era criança e eu sabia que tinha que aprender algo com elas, e aprendi. Eu via na minha mãe, que sempre trabalhou fora, uma mulher batalhadora, desbravadora, que saia cedo e chegava tarde do trabalho, mas que nunca nos deixou órfãs da sua presença, tanto que nem eu nem minhas irmãs temos nenhum trauma por causa disso. Minha vó era aquela vó que fazia comidas gostosas e deixava a gente comer leite em pó sem água, Tia Graça não dava moleza pra ninguém e quem estava por perto ela colocava pra ajudar(até hoje né tia?), e tia Oza era (e é) aquela Dona de Casa clássica, daquelas de comercial de margarina, cuidava da casa desde a faxina, roupa, até a comida.  E foram com essas referências que eu cresci e com elas eu fui moldando o meu jeito Hellen de ser dona de casa.

É importante dizer que isso tudo era só teoria na minha cabeça. Até eu casar nunca tive obrigação de realizar nenhuma tarefa doméstica em casa. Isso mesmo, se eu forrasse a minha cama tudo bem, se não, tinha alguém para fazer por mim. Casei e sempre tive uma pessoa para me ajudar com as tarefas domésticas, até dois anos atrás... Pense num negócio que mudou a vida de muita gente foi essa PEC das domésticas. Quero dizer que sou totalmente a favor da PEC, quem trabalha como doméstica merece ter os mesmo direitos de um trabalhador de qualquer área, mas com o tempo acredito que o número de famílias que tem esse pequeno luxo vai diminuir. Na época que essa lei entrou em vigor eu saia de casa às 7 da manhã e voltava às 7 da noite, ou seja, ficava 12 horas fora de casa e consequentemente a pessoa que ficasse na minha casa estaria 12 horas disponível caso meus filhos pedissem um lanche ou precisassem tomar banho, mesmo que por um bom período da tarde a pessoa pudesse descansar, assistir tv, ou até dormir (cansei de ligar para casa e ficar sabendo que todos estavam dormindo ou assistindo tv). Bem, mas lei é lei e eu e meu esposo achamos prudente não ter ninguém em casa para não corrermos riscos desnecessários de alguém vir cobrar horas extras. Decidimos ficar sem ninguém, nem faxineira, nem passadeira, nem nada. E assim estamos há dois anos.

Só então eu vim descobrir o que de fato significa o termo “dona de casa”. Já ouvi mais de uma vez o pastor Walter pregar e fazer a seguinte pergunta: “Dona de casa... você consegue imaginar agora onde está a colher de pau da sua casa?” Na pergunta podia ser colher de pau ou qualquer outro objeto, a questão era: a primeira vez que eu ouvi essa pergunta eu não sabia nem se eu tinha colher de pau em casa. Kkkkkkkk. Eu tinha confiado a administração do meu lar a outras pessoas que eu nem conhecia, apesar de eu ser a dona da casa. Eu vi que havia um abismo entre ser dona de uma casa e ter controle sobre a sua casa. Fiquei um pouco frustrada e isso me fez refletir. Dizem que há males que vem para o bem, mas eu gosto mesmo é do versículo “O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. ” João 13:7b

Veio a tal da PEC, decidimos ficar sem ninguém. Eu tive que ligar o botão da coragem, desligar o da preguiça e cuidar do que era meu. Não das paredes da casa, dos objetos, mas do que eles proporcionavam para nós. Aos poucos fui vendo como eu era boa em arrumar a casa, como era bom ter a minha casa do jeito que eu queria, mesmo que isso me custasse menos tempo livre para fazer outras atividades. Por incrível que pareça, hoje, 70% das coisas da minha casa eu posso encontrar de olhos fechados (quem sabe não chego a quase 100%?). É gente, Jesus me mudou da água pro vinho!

Vivemos em um mundo de extremos e parece ser até um crime uma mulher dizer que gosta de arrumar a sua casa. Feministas de plantão vão dizer que é não é justo a mulher trabalhar e cuidar da casa, que o homem tem que fazer as coisas e lá lá lá. Às vezes isso me parece como se elas quisessem na verdade que os homens fossem escravos delas. Confesso, já pensei assim. Mas cadê o bom senso? Cadê o meio-termo? Cadê o diálogo? Por melhor que o meu esposo seja em muitas tarefas domésticas, tem coisas que eu mesma gosto de fazer (lavar o banheiro, por exemplo). Não sei, mas parece que o que as mulheres feministas realmente querem, é que os homens sejam oprimidos para descontar os anos que as mulheres foram oprimidas na nossa sociedade. Acredito que essa não é a melhor solução.

Eu poderia parar essa conversa por aqui, mas não posso deixar de compartilhar o que a Bíblia fala sobre isso. A Bíblia fala muito sobre as mulheres, e ao contrário do que muitos pensam, fala muito bem. A Bíblia enumera qualidades desejáveis em uma mulher e cita vários exemplos de mulheres que tinham essas qualidades. Para mim, o texto de Provérbios 31: 10-31, onde fala sobre a mulher virtuosa, é o mais completo e inspirador para mim. Ele fala de uma mulher que é casada, tem filhos, tem casa, têm empregadas, trabalha fora, se veste bem, consegue administrar tudo e é louvada por isso.  Bem, eu estou um pouco longe de ser essa mulher virtuosa, mas a Bíblia não diz que seremos perfeitos, mas sim que devemos buscar acertar o alvo. Então se o meu alvo é ser uma mulher virtuosa, vou mirar e procurar acertar.

Quero terminar dizendo que hoje me considero sim uma administradora do lar, por várias vezes me vejo utilizando conceitos de administração nas minhas atividades domésticas. Lembram-se do que eu disse no início sobre dirigir carros diferentes? Pois é, cá estou eu administrando uma “empresa” diferente e me adaptando todos os dias a isso. Feministas podem chorar e se descabelar, mas sou muito feliz por ter uma pia cheia de pratos me esperando em casa, por ter que guardar a roupa lavada e ter que limpar a minha estante que já está empoeirada (sempre deixo a estante por último...).

E você? Qual a sua experiência como Dona de Casa? Já viveu esses dilemas?

Ps. A foto acima é meramente ilustrativa hehehe. Na verdade não uso avental para fazer a faxina, mas como tinha esse lá em casa achei que ficaria engraçado tirar foto com ele. Eu ia colocar uma imagem do google, mas decidi eu mesma pagar esse mico.kkkkkkkk

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Barroco Light

Olá pessoal!!!!
Quem assistiu o meu vídeo no ultimo post levanta a mão ai o/ 
Ninguém comenta, nem fala nada, nem do meu sotaque, nem da minha cara, nem discorda, nem concorda. Sei não viu... Preciso de feedback pra saber se continuo passando vergonha gravando vídeos ou se paro por aqui. Comenta aí!

Passando para o post de hoje, cá estamos com esse vestidinho fofurinha. Eu sou muito chata com estampas, então quando vejo uma que conquista meu coração e que responde positivamente àquela perguntinha básica: Posso usar isso daqui a 5 anos? Então é batata, vai pro guarda-roupa. Achei lindo esse barroco discreto, sem muita firula, bicolor, light.

Esse vestidinho tá  aparecendo por aqui hoje, mas ele tem sido o meu socorro bem presente quando não sei o que vestir (e quando está limpo também né?). Tem coisa mais fácil que vestido que dá pra combinar com sapato-bolsa-cinto pretos e não ficar sem graça? Não, não tem

Maaaaass ele tinha um probleminha (para mim né?) Ele era curto? Não (quase). Ele tinha uma faixa de tule na manga. Estão vendo essa parte preta no ombro? Pois é, era tule bem transparente. Daqueles que apareciam a alça do soutien. 

Pense numa moda que eu não gostei foi a desse tal de tule, a pessoa pensa que está vestido, mas não está. A não ser que você esteja consciente de que está aparecendo tudo, não sei qual o sentido de se usar uma manga inteira de tule. Olha, para mim é o mesmo de estar sem mangas, o que também não acho problema nenhum (desde que esteja composta). 

Bem, resumindo, não gostei desse negócio de tule e pronto, mas tinha gostado do vestido. Vocês lembram de um vestido que eu tinha colocado uma barra de renda nele? Pronto, nessa mesma época, mandei esse vestido aqui para a costureira para ela colocar renda preta em cima do tule, ficu mais fechado e não fica aparecendo nem o ombro, nem a alça do soutien.

Probleminha resolvido!






Créditos:

Vestido: Maria Xique
Sapatilha: Arezzo
Bolsa: Dumond
Cinto: Peba

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Deus só quer o coração?

Olá pessoal! 
Venho por meio deste post comunicar que agora teremos vídeos neste querido blog. Mas não se empolgue muito não porque o negócio ainda tá caseiro e amador. Esse vídeo mesmo ficou bem Frankenstein, todo repartido e com emendas rsrs. Eu não gosto muito de vídeos, nem de asssitir, imagina gravar, prefiro escrever, mas todo mundo pode mudar de opinião né mesmo? Quem sabe eu não me empolgo e fico craque em vídeos?

O tema escolhido para o primeiro vídeo oficial deste blog foi: "Deus só quer o coração?" Passaria horas falando sobre isso, mas quero ser sempre simples e concisa nos vídeos que postar por aqui, então tá aí 4 minutos e 11 segundos sobre esse assunto.




terça-feira, 2 de junho de 2015

Chove Chuva

Olá Pessoal!

Como passaram o fim de semana? Eu sei, já é terça, ontem eu não postei, mas nada impede de saber como foi né? Não sei o de vocês, mas os meus fins de semana são sempre mais atarefados que a semana. No sábado brinquei de cozinha com minha irmã (fizemos uns testes de cupcakes, depois eu mostro aqui) e acabou que a bagunça ficou pro domingo, que ficou pra segunda e ontem a dona de casa aqui não teve como escapar da arrumação. 

Mas hoje é dia de trabalho e vou postar aqui bem rapidinho porque tenho um monte de coisa pra fazer. Junho chegou (já?!) e com ele aquela chuvinha tradicional de Jampa. Hora de tirar os casaquinhos do armário pra tapiar e fazer o look ter uma carinha de inverno (frio mesmo aqui não faz não). Esse casaquinho aqui é tão fininho que usaria tranquilamente num dia de sol, mas visualmente é bem invernal. 
Já usei essa roupa para ir ao culto com salto, mas estou aqui no trabalho de sapatilha (por que né?)




Créditos:

Casaco: Holin Stone
Regata: Conjugal
Saia: Arallope
Sapato: Arezzo
Bolsa: Dumond